“Aquele que quer aprender a voar um dia,precisa primeiro aprender a ficar de pé, caminhar, correr, escalar e dançar; ninguém consegue voar só aprendendo voo.”
―Friedrich Nietzsche
Nunca tinha pensado muito... Acho que muito pouco,talvez. Foi uma encantadora surpresa!
Irrompeste como águia com eficiência predadora. Resgataste a vítima com sensibilidade e destreza. Trazias no olhar um brilho sedutor de quem queria mergulhar no mundo dos sonhos. Quiseste carregar os meus aliciando-me a um voo arrojado,sem limites rumo a ares e céus desconhecidos. Ambos sentíamos sede de novas experiências. Contudo muito cuidado era necessário. Reconhecer medos,perigos saber contorná-los era uma prioridade. Tudo era nosso,perfeito não podia desmoronar-se . Os nossos sonhos fundidos ganharam tanta força que superamos contratempos ventos contrários tempestades! Foi um voo com alguns percalços normais e naturais que eram expectáveis mas com um lindo percurso agora a aproximar-se da meta...
É belo o som do violino repercute sons divinais mas se estivermos atentos à alma sentiremos uma sonoridade especial que transcende todos os instrumentos musicais.
Quando achamos que compreendemos o nosso destino, saímos cegos para conquistar o mundo. O mundo que consideramos real,não o é.Este é o mundo das aparências,dos sentidos,da hipocrisia,do engano,da fantasia... É o mundo dos mercadores.
O verdadeiro mundo,o real, só se descobre no pensamento,em nós próprios.Seremos
donos de tudo o que quisermos desde que o busquemos dentro de nós,no
mais profundo do nosso ser.
No tear, fios se aprontam para combinar,ajustar, entrelaçar,criar... sob olhar velado,atento, perscrutador hábil a corrigir qualquer imprecisão neste tecer de rigor feito com amor e devoção para uma vida... Que se se quer bem vivida tem que ser teia bem urdida!
Não gostamos de nos sentir despidos! Em vez disso vestimo-nos Com os mais variados trajes Nem sempre discretos. Ocultamos o que é belo Em troca de uma aparência mais ou menos atractiva Consoante o gosto,a vontade Que nos inflama com a chama da vaidade. Podemos até ficar deselegantes Mas convém-nos modificar a imagem Para parecermos outros. E somos tantos num só! Passamos a vida A fazer de conta Que somos o que não somos.
Cheirei o mar bebi-o a colherinhas de olhos. insaciada abri-lhe todos os poros as janelas da alma de par em par para ele entrar. Tomei-o de uma golfada inundou-me. Fiquei a transbordar!
Minha alma dói arde de tristeza em chamas de desolação. O inferno está implantado não desiste dos seus intentos maléficos. O cheiro a destruição impesta o ar ofende o olfacto escurece sensibilidades. Helicópteros num vaivém sirenes alarmantes de sons arrepiantes não têm tréguas. Os bombeiros, penosamente desdobram-se em forças desmedidas num gesto de altruísmo. Seu objectivo é salvar a ponto de esquecer a vida que é preciso acautelar.
Solidão... Abraço de comunhão com a alma carente desfaz-se em pedaço de céu onde reina só ela e eu . Traz um manto de luz cheio de pedrinhas brilhantes conto-as uma a uma como se fossem diamantes. Tombam lágrimas caem desfeitas no lago de águas mansas onde cisnes brancos deslizam Imperturbáveis.
Sempre portador de mensagem comunica sem palavras. pode dizer mais de mil. É ternura simpatia. Se for de amor consola é animador. em vão não passa. E só Deus Sabe entender essa graça.