Os degraus que a vida
nos obriga a escalar
construímo-los
com as pedras em que vamos tropeçando.
E num desatino
corre o sangue nas veias
como doido
fervilha de agitação
esgota-se o sabor do sorriso
cai a lágrima dorida
e neste louco frenesim
esquecemos o que somos
o mistério que nos envolve
e embala-nos uma vida
que não se ganha
mas anda meia perdida.
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