Se o gosto pelo belo
já não é mais
um apelo
o olhar desinteressado
se despe de sensações
as mãos perdem o gosto
já cansado de gostar
num corpo pesado
pela fadiga amordaçado
não há pretextos
capazes de aliciar
porque se teima em esperar?
É urgente recomeçar.
Ou o que nos espreita
já se adivinhou!
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