sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Não sei porquê...

  

E não sei porquê...

Eras flor de jardim
pálida
sem fulgor
deixaste-me embaraçada
e sem saber porquê
levei-te,meia aturdida
um pouco insegura,confesso
ao meu canteiro predilecto.
Vicejaste
recuperaste o colorido
tornaste-te graciosa
seduziste-me até mais não
nada te faltava já
tinhas toda a condição
para me causar emoção.
Encantada
desfrutei-te com alegria
gozei-te no dia-a-dia
e pude perceber
que só o amor
pôde salvar esta flor.


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