segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Drama humano

    



Não são a alegria
de quem espera tranquilamente
um novo dia...
Pode nunca chegar...

Não são a alegria

de quem cria ilusões...
Ficarão esquecidas
e de tanto esquecer
vão-se perder

Não são a alegria
duma liberdade que cresce forte
com vontade de cantar...
No leito da morte
ela está a agonizar.

Não são a alegria
de quem tem uma vida
linda pra viver...
são tristeza no olhar
que chora de dor
por tanto desamor.

Memória que lembra
o que era preciso olvidar
amargura que castra
sonhos a despertar
é a sina,a desdita
de seres humanos
em mortalhas já envolvidos
neste pérfido mundo...
Que tem tanto de (i)mundo!
Quando se impõe
de armas apontadas
a oferecer violência
a semear o terror
de frágeis,indefesos
alvo acessível.

Vinga-se orgulho ferido
faz-se ódio de vingança
massacram-se mulheres,crianças
vítimas predilectas
de terrífico holocausto...

Insulta
ofende
dói fundo
estremece-se de indignação
inocentes ver morrer
e a quem ninguém pode valer.
Que o alto dos céus
os compense do gozo, da alegria
que a terra impunemente lhes roubou
por maldade,tirania .

Em homenagem aos que morreram e aos que estão em sofrimento na Síria.

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