sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Amor




Ó, por onde andas, amor
tão cansado,ferido
perdido nas bocas amargas
de sabor a fel que o mastigam insipidamente

e não lhe reconhecem o sabor exótico a néctar
aroma doce,essência dos deuses
de que não resta senão um cheirinho
disseminado num poluído mundo
fétido,quase necrótico
de artifícios abjectos,jogos sujos
mentira,falsidade,dissimulação,hipocrisia
surrealismo doentio!

Acredito no amor verdadeiro

o que nasce bem no fundo,cheio de vontade
de se multiplicar,construir um forte intransponível
onde não acedam interferências indesejadas

e possa do alto da torre de menagem
controlar a fraqueza exterior.
Invencível
resiste aos inimigos.
De força poderosa

é indestrutíve!
Desde o alvorecer ao anoitecer

é sentinela vigilante
para manter a ordem no interior

e nem uma folha poder estremecer!






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